A força mais poderosa

A magnitude dos furacões Milton e Helene, que atingiram recentemente a costa leste americana deixando centenas de mortos e um rastro de devastação, foi amplificada pelas mudanças climáticas. De acordo com a Rede Mundial de Atribuição (World Weather Attribution, ou WWA, na sigla em inglês), tempestades com características semelhantes às do furacão Milton são hoje aproximadamente duas vezes mais prováveis do que seriam sem o aquecimento causado pela ação humana. As mudanças climáticas induzidas pelo homem aumentaram as chuvas deste episódio em cerca de 20-30% e a intensidade dos ventos foi cerca de 10% maior. Em relação ao Helene, as temperaturas elevadas do oceano, que alimentaram o furacão, tornaram-se de 200 a 500 vezes mais prováveis, a velocidade dos ventos foi 11% mais forte e a intensidade das chuvas que aumentou ao menos 10%.

Os furacões são o tema do Tá Lá no Gráfico desta semana, após falarmos, na edição anterior, sobre a alteração climática no Oceano. Confira no infográfico como os dois fenômenos se relacionam.

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