Com a Semana do Clima de Nova York e a Assembleia Geral das Nações Unidas fechando setembro, a expectativa era de que muitos países apresentassem seus planos climáticos (as Contribuições Nacionalmente Determinadas, NDCs) com metas atualizadas até 2035 à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC). Apesar das 20 submissões na última semana do mês, o total de NDCs 3.0 (como são chamadas as contribuições deste ciclo) só chegou a 68, muito aquém das 195 Partes que deveriam fazê-lo sob o Acordo de Paris. Setembro era o prazo limite para que o documento pudesse ser contabilizado no Relatório Síntese das NDCs que será publicado antes da COP30.
Algumas Partes, como a China e a União Europeia ainda não submeteram suas NDCs, mas já anunciaram suas metas de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) para 2035. Esses anúncios tampouco trazem otimismo para fechar a lacuna de ambição necessária para limitar o aquecimento global do planeta a menos de 1,5ºC em relação ao período pré-industrial.
O Tá Lá no Gráfico desta semana analisa NDCs e metas apresentadas e discute a resiliência do Acordo de Paris.







