As fontes renováveis de energia já são mais baratas e concentram a maior parte dos investimentos globais. Mas o Brasil ainda destina a maioria dos subsídios do setor a fontes fósseis como petróleo, gás e carvão. Essa escolha pode manter o país preso a tecnologias ultrapassadas, caras e poluentes, em um momento em que o mundo acelera a transição para energias limpas e competitivas.
Entre as renováveis, a energia solar é a que se apresenta como uma das mais promissoras. No Brasil, em 2024, representou 9,3% da matriz elétrica, consolidando-se como a terceira maior fonte de eletricidade do país. Além de reduzir emissões, a expansão da solar traz benefícios como diversificação da matriz, geração de empregos, redução da conta de luz e atração de investimentos.
Porém, seu aumento exponencial merece atenção para não se tornar vetor de desmatamento e desencadear conflitos fundiários e violar direitos ao território de povos indígenas e comunidades tradicionais.
O Tá Lá no Gráfico desta semana mostra essa expansão da energia solar e os desafios da transição para longe dos combustíveis fósseis.













