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São Paulo, 09 de setembro de 2025 – O Instituto Talanoa lança, nesta quarta-feira (10), em Brasília, uma coletânea inédita de quatro volumes que reúne estudos, diagnósticos e propostas para um novo modelo de governança climática no Brasil. O material busca fortalecer a coordenação das políticas públicas e oferecer caminhos para que o país avance na implementação de suas metas climáticas de forma colaborativa, transversal e multinível.
O lançamento será realizado em sintonia com o Seminário de Governança e da instalação das câmaras do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), que hoje corresponde a instância governativa máxima da agenda climática a nível federal e intersetorial. “Consideramos que o momento será estratégico para provocar o debate sobre os arranjos institucionais necessários ao enfrentamento da crise climática, já que o CIM e suas câmaras têm a capacidade de reunir diversos ministérios, especialistas, cientistas, sociedade civil e autoridades sub nacionais”, destaca Marta Salomon, analista sênior da Talanoa que toma posse do assento na Câmara de Participação Social do CIM e será a porta-voz da proposta do Instituto.
A coletânea de publicações materializa a proposta já apresentada pela Talanoa em abril, quando a organização promoveu um debate em parceria com a FGV, em São Paulo, e sugeriu a criação de um Sistema Nacional do Clima. No desenho atual desta estrutura, o think tank propõe a criação de uma Agência Nacional do Clima como órgão central para articulação interfederativa e transversal, já que a agenda climática transborda a pasta de Meio Ambiente, tem origens e impactos que afetam as diversas dinâmicas sociais em todos os níveis da federação. Em apresentação nesta quarta, Salomon vai abordar as alternativas para integrar políticas setoriais, aumentar a transparência e estimular uma maior participação social nos processos de decisão, tendo no horizonte a implementação do Plano Clima.

Segundo Natalie Unterstell, presidente da Talanoa, o fortalecimento da governança é condição para que o Brasil esteja à altura de seus compromissos. “Estamos diante de uma janela de oportunidade: o país precisa estruturar sua governança climática de forma robusta e transparente para cumprir metas, coordenar ações e consolidar sua posição como líder internacional em soluções para a transição climática”, afirma.
Sobre a Talanoa – https://institutotalanoa.org/