(O conteúdo que você vai ler a seguir é feito totalmente por humanos, e para humanos)
Na semana em que a presidência da COP30 emitiu sua Quinta Carta, enfatizando que a ação climática é um desafio humano (veja análise aqui), uma amostra do tamanho do desafio foi dada por notícias não muito animadoras vindas de Genebra, na Suíça. Você já deve saber, mas não custa a gente lembrar: plástico vem do petróleo. Plástico é petróleo. Por isso, parte dos olhares de quem trabalha na área de clima nos últimos dez dias esteve voltada para o Comitê Intergovernamental de Negociação (INC 5.2) sobre o Tratado Global contra Poluição por Plásticos. As negociações ocorreram no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e tiveram como objetivo desenvolver um instrumento internacional juridicamente vinculante sobre poluição plástica, inclusive no ambiente marinho.
De acordo com cenários produzidos pela OCDE, se continuarmos no ritmo atual de consumo de plástico, sua produção poderia triplicar até 2060 no mundo. No Brasil, a produção de resíduos corresponde, hoje, a 4% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa (GEE), de acordo com o Sistema de Estimativa de Emissões (SEEG) do Observatório do Clima. Embora pareça pouco, quando pensamos na ordem de grandeza de emissões do país (2 bilhões de toneladas anuais), é um desafio que não pode ser desprezado. O Brasil é responsável pela geração de aproximadamente 13,5% de plástico em relação ao total de resíduos sólidos produzidos, o que corresponde a cerca de 10,5 milhões de toneladas anuais, segundo informações da Agência Brasil.
Um acordo ambicioso e robusto deveria ao menos conter um plano para reduzir progressivamente a produção de plástico global, acompanhado de metas para seu monitoramento. Afinal, a conexão com a agenda climática é clara: reduzir a produção de plástico significa reduzir a produção de petróleo. No “climatiquês”, é parte do desafio da chamada transição para longe dos combustíveis fósseis, ou TAFF. Infelizmente, o rascunho apresentado na última quarta-feira (13), não trouxe em seu conteúdo obrigações de redução de produção, ou mesmo uma seção dedicada à saúde humana.
Em termos geopolíticos, havia uma polarização desenhada nas salas de negociação. De um lado, a Coalizão de Alta Ambição (High Ambition Coalition), grupo de 85 países que aglutina desde Ruanda até a Noruega. Ela defendia a elaboração de um tratado que englobasse todo o ciclo de vida do plástico, a começar pela produção. Do outro, o grupo minoritário de Países com Pensamento Comum (Like-Minded Countries), que aglutina países em desenvolvimento e altamente dependentes da produção de petróleo, como Arábia Saudita, Índia e Rússia. Esse grupo defende um Tratado “o mais voluntário possível”, focado apenas na gestão de resíduos.
Uma cobertura d’A Pública apurou que, na reta final das negociações, o próprio Brasil mudou de posição, aproximando-se de representantes pró-petróleo, o segundo grupo.
Na sexta-feira, já na prorrogação do jogo, veio a notícia: as negociações para um Tratado Global contra a poluição por plásticos fracassaram. O encontro terminou sem acordo. Ainda que, seguindo a máxima em diplomacia, um não-acordo é melhor que um mau acordo, fica o amargo de mais um momento de potencial guinada rumo a um mundo descarbonizado ter sido desperdiçado.
Mau sinal para o multilateralismo. Todos os alertas ligados para a COP30. O lobby petrolífero que melou Baku e, agora, Genebra, não pode contaminar Belém. Aliás, dias atrás, já havíamos trazido sobre o expressivo número petro-lobistas, em comparação ao quantitativos dos próprios membros dos países em Genebra. A dada altura, foram identificados 234 lobistas vinculados às indústrias de combustíveis fósseis e química, superando o recorde anterior de 221 participantes observado na sessão INC-5. Detalhe: 19 lobistas integravam delegações nacionais, incluindo representantes do Egito (6), Cazaquistão (4), China (3), Irã (3), Chile (2) e República Dominicana (1). É a destruição da legitimidade negocial pela fusão entre “.gov” e “.com”.
Nas aulas de Ciências da escola, é comum aprendermos os 5 R’s da sustentabilidade: Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Eles podem nos ajudar a compreender melhor a relação entre política climática e Tratado Global de Plásticos. Reciclar, embora necessário, não é suficiente, já que não resolve o problema da alta dependência de plástico em nossas vidas. “Reduzir” é obrigatório para que o mundo faça a tão esperada transição. É somente a redução de demanda por combustíveis fósseis que nos tira dessa enrascada. Um R, sozinho, não faz verão. Os 5 Rs só funcionam se implementados juntos.
Nesse contexto, a vedação de novas produções e a substituição progressiva de plásticos por materiais bioalternativos representa não apenas uma salvaguarda ambiental e humana, mas também uma oportunidade econômica estratégica. O desenvolvimento e a produção de insumos provenientes de fontes renováveis, como as fibras vegetais, resíduos agroindustriais seguros ou biopolímeros, geram cadeias produtivas e postos de trabalhos que falam o idioma da Economia Verde, especialmente na dimensão rural. Ao estimular a inovação tecnológica, essa transição faz nascer efeitos-cascata muito positivos: desde à saúde humana, visto que microplásticos são cancerígenos, passando pela redução da dependência de petróleo e indo à geração de renda.
Iremos escolher o planeta ou um tsunami de plásticos?
Boa leitura!
TÁ LÁ NO GRÁFICO
Da autorização administrativa dos anos 1930 à estrutura consolidada pela Constituição de 1988, a história do licenciamento ambiental no Brasil revela sua evolução como principal instrumento de proteção da vida. Mais que um processo burocrático, é um mecanismo essencial para garantir saúde pública, segurança e bem-estar das populações.
Em julho, o Congresso aprovou, sob o pretexto da necessidade de aprimoramento, a flexibilização do instrumento. No dia 8, no limite para sancionar a lei, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promulgou a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei 15.190/2025), com 63 dispositivos vetados e enviou ainda uma Medida Provisória e um Projeto de Lei sobre o tema, incluindo pontos vetados.
O Tá Lá no Gráfico desta semana conta como o mecanismo de licenciamento ambiental foi evoluindo ao longo das décadas no Brasil, concebido para proteger saúde pública, segurança e bem-estar das populações. A narrativa visual mostra os trechos críticos da flexibilização, sobretudo a Licença Ambiental Especial para empreendimentos considerados estratégicos, viabilizada pela MP com efeito imediato.
FRASE DA SEMANA
“Não creio nisso. Ele, assim como muitos outros Chefes de Estado, será convidado. Se ele vem ou não vem, eu não sei.“
Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República, durante o programa Roda Viva, quando perguntado se acredita que o governo Trump tentará sabotar a COP30. Foto: Programa Roda Viva/Reprodução: YouTube.
ABC DO CLIMA
SbN: É a sigla para Soluções baseadas na Natureza (em inglês: “NbS”). Trata-se de um conjunto de medidas que podem ser adotadas por indivíduos, governos e corporações para minimizar impactos negativos sobre modos de vida, funcionamento das cidades e das economias locais, no enfrentamento à mudança do clima. A base fundamental do conceito é aproveitar o que a infraestrutura natural já oferece, em vez de substituí-la ou, simplesmente, removê-la. Dessa forma, os SbN são ferramentas muito importantes para que a adaptação se concretize.
São vários os exemplos de SbN que, a depender das características do local em questão, podem ser potencializados. Parques urbanos figuram sempre no topo da lista, já que são verdadeiros celeiros de serviços ecossistêmicos relevantes para a existência humana. Entre tantos benefícios, amenizam a temperatura local e também podem “recolher” o excesso de água na hora da chuvarada; quintais agroecológicos atraem polinizadores e pássaros, dispersores de sementes que colaboram com a manutenção do verde urbano. Outros exemplos incluem hortas comunitárias, que, podem ocupar terrenos abandonados (vetores de doenças e insegurança pública) e ampliar a segurança alimentar e nutricional de famílias de baixa renda, fortalecer laços sociais entre a vizinhança do bairro etc; Telhados verdes, que podem “chamar” biodiversidade, “agarrar” água da chuva e ainda trazer economia nas contas de energia elétrica de residências, empresas e repartições públicas, entre outros tantos exemplos.
Em 2024, tecemos um artigo sobre como as SbN podem ajudar as cidades brasileiras a resolver problemas que irão ocorrer com mais frequência e intensidade se adaptação climática e mitigação não forem prioridades de todos!
MONITOR DE ATOS PÚBLICOS
Nosso Monitor de Atos Públicos captou 8 atos relevantes para a política climática nesta semana. Assim como na semana anterior, o tema de destaque foi Terras e Territórios, com 5 atos relacionados à criação de projetos de assentamentos e até uma destinação de 170 mil hectares de florestas públicas, em favor de povos e comunidades tradicionais. O monitoramento da Política por Inteiro aponta que destinações de terras públicas nos últimos anos têm sido rarefeitas. É esperado que a Câmara Técnica de Destinação (CTD), instância responsável por esse tipo de deliberação – e todo o ecossistema que gira em torno do funcionamento dela – elevem o ritmo.
A classe mais captada foi Regulação, com 5 normas, puxadas exatamente pelo tipo de ato que predominou ao longo da semana.
Ministérios da Fazenda brasileiro e chinês pautam finanças pelo clima
Um Memorando de Entendimento entre os Ministérios da Fazenda de Brasil e de China, publicado no Diário Oficial no início da semana, revelou a disposição dos dois países em trabalhar por financiamento climático em escala e qualidade.
Um trecho do documento crava que, juntos, os ministérios se comprometem a usar o chamado Círculo de Ministros das Finanças da COP30 para concretizar o Roteiro de Baku a Belém para 1,3 trilhão de dólares. Parte desse esforço está na batalha para “reformar as finanças multilaterais (…), desenvolver capacidades domésticas e viabilizar investimentos de grande escala” nos países em desenvolvimento, afirmam.
Esse movimento se soma à recente Declaração dos BRICS sobre financiamento climático (que analisamos em detalhes), demonstrando que, para além do debate de grupo, uma sintonia fina vem sendo buscada pelo Brasil, e assentida pelos chineses.
A expectativa é a de que movimentos como esse minimamente se traduzam em colaboração chinesa no percurso até a COP30, e até mesmo em sua NDC, cuja atualização, como determina o Acordo de Paris, ainda não veio a público.
BRASIL
Apoio dos governadores a Belém
Durante o Fórum Nacional de Governadores, nesta semana, 19 governadores e vice-governadores manifestaram apoio à realização da COP30 em Belém, destacando o simbolismo de sediar a conferência na Amazônia e a confiança na infraestrutura da cidade. Eles assinaram uma declaração afirmando o compromisso dos estados brasileiros com as diretrizes climáticas globais e a liderança do Brasil no enfrentamento das mudanças climáticas. Nas últimas semanas, várias críticas, em especial à disponibilidade de hospedagens, saíram na mídia nacional e internacional, além de portais do setor.
“Avanços” na Foz do Amazonas
O Ibama e a Petrobras chegaram a um acordo para realizar a Avaliação Pré-Operacional (APO) na Foz do Amazonas, último teste antes da possível liberação para perfuração de um poço de petróleo na costa do Amapá. A simulação, prevista para o dia 24 deste mês, ainda depende de ajustes logísticos devido à complexidade da operação e ao difícil acesso à região. Parlamentares como Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues pressionam pela data e já celebram o que chamam de “avanço”. A Petrobras considera o teste a etapa final para obter a licença ambiental, que enfrenta resistência técnica no Ibama e críticas de ambientalistas e contrários à exploração.
Um Brasil com menos vegetação, mais seco, com mais pasto e lavoura
O Brasil perdeu 111,7 milhões de hectares de áreas naturais entre 1985 e 2024, o equivalente a 13% do território nacional, segundo os dados da Coleção 10 de Mapas de Uso e Cobertura da Terra do Brasil, do MapBiomas. Nesse mesmo intervalo, as áreas usadas para pastagem e agricultura se expandiram, crescendo 62,7 milhões de hectares (+68%) e 44 milhões de hectares (+236%), respectivamente. Como consequência, os municípios que têm a agropecuária como atividade que ocupa a maior parte de seu território subiu de 47% em 1985 para 59% em 2024. Os dados também mostraram um país mais seco. Todos os biomas perderam superfície de água nos últimos 40 anos, com exceção da Mata Atlântica, onde a expansão de reservatórios e hidrelétricas fez aumentar o espaço ocupado por corpos hídricos.
Compreender as dinâmicas das mudanças do uso da terra no Brasil é essencial para a construção das políticas climáticas, uma vez que uso da terra e florestas (LULUCF) é o setor que mais emite gases do efeito estufa no país. E a relação entre o território e seus usos é inevitavelmente impactada pela mudança do clima, sendo necessário entendê-la para criar estratégias de adaptação. Uma das novidades da Coleção 10 do MapBiomas é o mapeamento das áreas ocupadas por usinas fotovoltaicas. Os mapas anuais identificam a ocorrência dessas infraestruturas desde 2016. Agora ocupam ao menos 35,3 mil hectares do país, sendo dois terços dessa área no bioma Caatinga.
Tropeços narrativos do impacto da energia no bolso do contribuinte
A Agência Nacional de Energia (ANEEL) projeta que a conta de luz sofrerá um reajuste médio de 6,3% em 2025, superando a inflação. A alta é atribuída ao orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fixado em R$ 49,2 bilhões, e à menor geração hidrelétrica devido às afluências abaixo da média, o que exige o uso maior de termelétricas. Em agosto, já vigora a bandeira vermelha nível 2, com cobrança extra de R$7,87 por 100 kWh, mas a previsão é de bandeira verde em dezembro, em caso de recuperação dos reservatórios.
A CDE é financiada por tarifas de energia e recursos adicionais, custeando subsídios e programas como a tarifa social, Luz Para Todos e incentivos às renováveis. Há uma narrativa política enganosa que tenta associar o aumento da conta de luz principalmente aos subsídios às renováveis, desviando o foco dos reais problemas do setor elétrico nacional. Problemas esses com soluções simples.
Apesar do crescimento das fontes renováveis, o país ainda opera com curtailment, isto é, desligamento eventual de usinas eólicas e solares por incapacidade da rede de transmissão de receber suas cargas. Essa limitação técnica se dá por falta de flexibilidade e capacidade de armazenamento, forçando o acionamento recorrente de termelétricas a diesel, carvão e gás. Fontes mais caras, importadas, poluentes e socialmente danosas.
O aumento de custos não é uma consequência inevitável, mas uma decisão contínua de privilegiar contratos termelétricos caros, em todos os conhecidos períodos de baixa afluência de chuvas, do que uma resolução estrutural. Sem a infraestrutura de armazenamento e gestão eficiente do sistema elétrico para aproveitar a energia limpa, barata e abundante do país, seguiremos todos financiando emissões de gases de efeito estufa com a desculpa da segurança elétrica nacional. A única energia social é a renovável.
MUNDO
Pessoas primeiro
A quinta carta da Presidência da COP30 foi dedicada às pessoas. Com tom mais afetivo, o texto destaca a centralidade dos povos – especialmente os mais vulnerabilizados pela mudança do clima – como protagonistas das soluções globais. O embaixador André Corrêa do Lago enalteceu a ação climática como um desafio humano, para além dos aspectos científicos e tecnológicos; assumiu que populações historicamente marginalizadas são as principais atingidas pelos impactos do aquecimento do planeta e enfatizou o valor dos conhecimentos ancestrais para superação das dores do presente e do futuro, de forma resiliente e regenerativa. A análise completa da última carta publicada está no nosso blog.
Trump se opõe ao Net-Zero… agora no transporte marítimo
A administração Trump emitiu uma declaração, nesta semana, em oposição à proposta da Organização Marítima Internacional (IMO) de adotar uma “Estrutura Net-Zero” para reduzir emissões no transporte marítimo, argumentando que ela funcionaria como um imposto global sobre o carbono, prejudicaria os EUA e beneficiaria a China.
Segundo o comunicado americano, a medida exigiria combustíveis caros e pouco disponíveis, inviabilizaria tecnologias onde os EUA têm vantagem (como o gás natural liquefeito e biocombustíveis) e aumentaria custos para transporte, turismo e consumidores. O governo Trump afirmou que lutará para barrar a proposta e proteger interesses econômicos americanos, inclusive com retaliações, se necessário. A aguardar as próximas medidas anti clima do presidente americano.
MONITOR DE DESASTRES
O Monitor de Desastres captou 7 atos de reconhecimento de emergência decorrentes de eventos climáticos extremos, que impactaram 25 municípios. Assim como na semana anterior, as tipologias Chuvas Intensas (Tempestade) e Estiagem praticamente “empataram”, com Seca vindo logo em seguida em número de atos. Enquanto no Rio Grande do Sul predominam as tempestades, no Nordeste se veem os dois extremos: de estiagem na Bahia e na Paraíba, a chuvas intensas no Maranhão e em Pernambuco.
Nota explicativa: os dados registrados no Monitor de Desastres referem-se única e exclusivamente às situações de emergência ou calamidade pública reconhecidos oficialmente pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil/MDIC nesta semana. Eventualmente, é possível que desastres ocorridos na mesma semana não sejam contabilizados, dado que o reconhecimento do governo federal leva alguns dias para ser publicado.
TALANOA POR AÍ
A Talanoa reuniu representantes da sociedade civil, think tanks e setor privado para dialogar sobre visões sistêmicas e potencial de sucesso da COP30, prospectando desafios da atual conjuntura e perspectivas de entregas políticas concretas. A conversa em formato de talanoa foi conduzida por Natalie Unterstell na sede da Open Society Foundation, no Rio de Janeiro.
Ainda no Rio de Janeiro, a equipe da Talanoa participa do treinamento do Climate Reality Project, que começou nesta sexta (15) e segue até domingo. A iniciativa global liderada pelo ex-presidente norte americano, Al Gore, reúne e capacita pessoas engajadas em clima. No primeiro dia de atividades, os participantes ouviram a palestra principal do líder sobre impactos e soluções para o aquecimento global, além de acompanhar uma entrevista de Al Gore com o presidente da COP30, André Corrêa do Lago. No painel com participação exclusiva das mulheres, a Campeã da Juventude Marcele Oliveira, a deputada federal Célia Xakriabá, Alice Amorim, Diretora de Programa da Presidência da COP30, e Kimberly Silva, da Palmares Lab, trouxeram perspectivas sobre a realização da COP30 no Brasil.
TALANOA NA MÍDIA
| The Brazilian Report | Newsletter detalha as implicações e riscos do PL do Licenciamento Ambiental, com entrevista de Natalie Unterstell, presidente da Talanoa. |
Bom fim de semana,
Equipe POLÍTICA POR INTEIRO
