Clima: questão de Justiça

(O conteúdo que você vai ler a seguir é feito totalmente por humanos, e para humanos)

Corte Internacional de Justiça. Foto: CIJ ONU/Frank van Beek.

Na linguagem da diplomacia, a expressão “o direito internacional não tem dentes” é um clássico. A ideia é usar uma metáfora para explicar que tratados internacionais, embora muitas vezes bem engendrados, não têm mecanismos de coerção e sanção que levem seus signatários a cumprirem o combinado à risca – já que o limite do próprio direito internacional é a soberania de um Estado. 

Acontece que, em tempos em que o multilateralismo é alvejado de todos os lados, decisões que fazem a humanidade lembrar de que todos vivemos no mesmo condomínio planetário merecem ser comemoradas. E, nesta semana, quem deu um bom motivo para isso foi a Corte Internacional de Justiça (CIJ). Um posicionamento formal, no último dia 23 de julho, passou a se tornar uma referência em Clima e Direitos Humanos, ao declarar que compromissos em tratados climáticos devem ser vinculantes a todos os Estados signatários. Em outras palavras, significa afastar o caráter de mera voluntariedade de um Estado Nacional no cumprimento de metas climáticas – sobre o qual eles têm se escorado, até aqui – e colocá-los contra a parede, de modo a serem diretamente responsabilizados quando optam em empurrar com a barriga obrigações internacionais já assumidas. É o Direito Internacional tentando criar dentes. 

Para a Corte, as NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) são obrigações de resultado, e não meramente de esforço. Um banho no marasmo que temos atravessado na agenda climática global. Obrigações de adaptação são reconhecidas como complementares às de mitigação, e de modo algum facultativas. Ambição climática, pelos Estados, tem que se basear em princípios de equidade e seguir, sem “sambarilóves”, os critérios do Artigo 4 do Acordo de Paris: progressão no tempo, máxima ambição e contribuição adequada à meta de 1,5 °C.

O posicionamento emitido nesta semana pela Corte não é uma sentença condenatória a nenhum Estado específico, nem uma regra geral com sanção automática, mas uma Opinião Consultiva, modalidade de manifestação da Corte na qual ela expressa sua interpretação para um determinado tema. Essa interpretação em si não tem o chamado caráter vinculante, isto é, o condão de punir automaticamente quem descumprir seu teor. Todavia, apesar do caráter consultivo, a declaração de uma Corte Internacional de Justiça –  órgão judicial máximo do Sistema ONU – tem peso suficiente para fundamentar processos contra Estados que atuem contra a política climática. O peso da declaração do CIJ pode repercutir no pagamento de reparações por dano climático e na própria mudança de comportamento de países e suas instituições quanto ao descumprimento de tratados pelo clima.

A Opinião da Corte abre um caminho (esperamos que sem volta) para que o sistema global de justiça consiga ser capaz de moldar condutas a favor do clima, pelos atuais 198 Estados no Sistema ONU.

O posicionamento da CIJ demonstra arrojo e coragem ao tocar em pontos nevrálgicos do dever de cada país em promover a transição energética para longe dos fósseis. Quer um deles? Subsídios! Expressa que um Estado falha em tomar “medidas adequadas para proteger das emissões o sistema climático” sempre que insiste na “concessão de subsídios à produção e/ou ao consumo de combustíveis fósseis”, ou em atos favoráveis à exploração de fontes fósseis, como a concessão de licenças para tal (alô, Margem Equatorial!). Quando ocorrem isolada ou conjuntamente, esses ilícitos se tornam “atribuíveis” a um Estado (item 427 da decisão, pág. 122). Nossa reação não poderia ser outra: UAU! 

Nessa altura, é impossível analisar o posicionamento da Corte e não pensar nas novas frentes de Óleo & Gás sendo abertas pelo Estado brasileiro em terra e mar, em diferentes regiões brasileiras. Ou em uma Petrobras que insiste em ampliar investimentos em ativos encalhados, em detrimento de pesquisas e expansão de renováveis. 

O Tribunal ainda traz que “ato ilícito” não é somente a emissão de GEE em si, mas a violação de obrigações assumidas que derive das emissões. Em outras palavras, a Corte está preocupada com o “efeito cascata” das emissões em relação à ignição de desastres e à “alimentação” de eventos extremos. Mares e oceanos também foram lembrados: assim como em biomas terrestres, devem igualmente ser resguardados de “efeitos deletérios” causados por “substância ou energia”, referindo-se diretamente a emissões de gases de efeito estufa vindas de atividades humanas. 

OK, mas o que os Estados Nacionais podem fazer? 

Para que evitem responsabilizações embasadas na declaração da CIJ, os países têm tarefas internas essenciais a cumprir. Entre elas: 

  1. A definição de metas climáticas claras, robustas, blindadas a retrocessos e em linha com a melhor ciência disponível (um chamado a NDCs decentes)
  2. A partir dessas metas, uma revisão de prioridades de ação nacional e investimentos públicos, de modo a fazer cada país progredir em resultados de mitigação e adaptação (que, aliás, consoante o entendimento da Corte, são para além de obrigatórios, complementares e indissociáveis entre si)
  3. A remodelagem de instituições, até mesmo para que o funcionamento delas não seja “fonte” de violação de direitos que levem o Estado nacional a sentar no banco dos réus em tribunais internacionais; 
  4. Revisões periódicas e dotadas de progressividade em relação a metas outrora estipuladas, o que também vale para países em desenvolvimento, contra o discurso do “paro só depois que os desenvolvidos pararem” (alô, BRICS!)


Está na mesa de todos os países. Mas, em ano de COP30, está principalmente na mesa do Brasil. 

Colidir com a interpretação que a Corte tem sobre as metas de mitigação e adaptação climáticas, definitivamente, não é uma opção. A princípio, ignorar a posição da CIJ pode até não significar uma sanção automática, mas agora é certo: aumentam as chances de caracterizar uma violação de Direitos Humanos, passíveis de penalidade e perda de espaço na geopolítica climática. 

O multilateralismo ainda respira. 

Boa leitura!

TÁ LÁ NO GRÁFICO

Como parte do Plano Clima, o governo está colocando em Consulta Pública sua Estratégia Nacional de Mitigação e sete Planos Setoriais que detalham quanto e de que forma cada setor vai somar esforços à ambição brasileira. A Política por Inteiro começou a analisar os documentos apresentados, indicando acertos e pontos que devem ser aperfeiçoados. O Tá Lá no Gráfico desta semana explica a correlação entre as metas do Plano Clima e as emissões por setores e demonstra em quais áreas o governo está apostando para cumprir a redução estabelecida até 2035. Nesta edição, o enfoque maior está no setor de Energia, responsável por cerca de 20% das emissões brutas do país.

FRASE DA SEMANA

A ciência é clara. E, agora, a lei também é.

Embaixador John Silk, representante das Ilhas Marshall nas Nações Unidas, comentando sobre a declaração da Corte Internacional de Justiça determinar que a proteção do clima é um dever – e não uma voluntariedade – dos Estados nacionais. Foto: UN Photo/Mark Garten.

ABC DO CLIMA

Matriz energética: É o conjunto de fontes utilizadas para suprir determinada necessidade de energia. Normalmente, falamos da matriz energética de um país ou do mundo. Mas podemos nos referir também à matriz energética de uma região, de um setor, de uma unidade industrial etc. Se você analisar as fontes que fornecem energia (não apenas eletricidade, que é uma das várias formas de energia) para sua casa e atribuir os valores energéticos em uma mesma unidade de medida (mais comumente, as matrizes energéticas são expressas em Joule), chegará à composição da matriz energética da sua residência. Por exemplo, ela pode ter uma fonte hidráulica para as tomadas, a iluminação (eletricidade gerada por hidrelétricas), gás para o fogão, fonte solar para aquecimento da água etc. É comum haver confusão entre matriz energética e matriz elétrica. A segunda é uma parte da primeira. A matriz energética brasileira tem 50% de fontes renováveis (hidráulica, eólica e solar, lenha e carvão vegetal, derivados da cana-de-açúcar etc). A matriz energética do mundo é muito mais baseada em fontes não-renováveis (petróleo e derivados, carvão mineral, gás, nuclear etc), que alcançam 85% do mix de energia global. Muito do fato de a matriz energética do Brasil ser composta por mais renováveis em relação à realidade mundial se deve à matriz elétrica, que tem 85% de fontes renováveis. No mundo, a geração de eletricidade conta com somente 30% de fontes renováveis.  (veja também matriz elétrica)

Fonte: Empresa de Pesquisa Energética

MONITOR DE ATOS PÚBLICOS

Nosso Monitor de Atos Públicos captou 12 atos relevantes para a política climática nesta semana. O tema de destaque foi Terras e Territórios, com contribuições de quatro diferentes ministérios. A classe predominante foi Planejamento, superando atos de Regulação, algo que há muito não acontecia em nosso monitor. Governança foi a agenda com maior ocorrência na semana, com ampla vantagem sobre mitigação e adaptação.

Estratégia de Segurança Alimentar ganha prioridade no RS

Uma portaria do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) definiu uma lista de municípios do Rio Grande do Sul que serão contemplados de forma prioritária pela Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nas Cidades. 

Trata-se de um bom sinal, já que a medida está diretamente relacionada com a agenda climática e a alimentação urbana. Estratégias como essas podem ser compreendidas como medidas de adaptação climática, e se bem implementadas podem prevenir a exposição à insegurança alimentar em municípios e territórios historicamente vulnerabilizados.

Rastreabilidade de bovinos: história pra boi dormir?

O cronograma de implementação do Programa Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi apresentado nesta semana pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Composto por quatro etapas, sua duração compreende o período de julho/2025 a dezembro/2032. O problema: apenas em dezembro de 2029, ao final da Etapa 3, é que o cadastro individualizado de bovinos deverá funcionar efetivamente (com todos os bovinos cadastrados e sistemas em plena operação) no Brasil. Tempo demais. Um tempo que não temos. Aliás, o prazo continuaria sendo esse caso os mercados internacionais passassem a condicionar a entrada da carne brasileira à efetiva identificação individual? 

Em tese, nos números frios, o setor Agropecuária tem diretamente na conta cerca de 28% do total de emissões nacionais. No entanto, é sabido que suas atividades geram grande parte das emissões do setor Mudança de Uso da Terra e Florestas, que responde por 46% das emissões brasileiras e se impõe, ao longo de décadas, como o principal desafio do Brasil quando o assunto é mitigação. Ou seja: três quartos do desafio nacional passam pela economia agropecuária, com destaque para a Amazônia.

O Programa cujo cronograma foi apresentado nesta semana é orientado por um Plano Estratégico (PNIB) para o período 2025-2032.

BRASIL

Educação brasileira vulnerável à mudança do clima

Um estudo que repercutiu no portal UOL no início da semana reforçou o que já não era surpreendente: o sistema educacional brasileiro não está preparado para lidar com os impactos da mudança do clima. Como medidas de adaptação concretas não existem – ou, quando muito, têm sido incipientes – a consequência direta é o transtorno à formação de crianças e jovens, em todas as regiões, mas sobretudo nas menos resilientes. 

O estudo teve os primeiros resultados publicados recentemente, e é conduzido por pesquisadores que integram o Observatório Nacional de Segurança Hídrica e Gestão Adaptativa, o ONSEADAdapta.

Dos lados do Executivo, o Ministério da Educação (MEC) não tem colaborado. No levantamento da Política por Inteiro, o MEC tem apenas dois atos ligados à agenda climática em quase três anos de governo. Um deles é a criação de uma Comissão para Logística Sustentável, voltada para dentro do próprio Ministério, de maio deste ano. A outra é de uma simples convocatória a uma conferência infanto-juvenil, feita em conjunto com outros ministérios, em 2024. São movimentos irrisórios em se tratando de uma pasta central ao país, que tem a responsabilidade de acelerar a adaptação de instituições de ensino em todas as regiões brasileiras. Pouco também se sabe sobre a participação do MEC na confecção dos planos setoriais que compõem o Plano Clima nacional, tanto para adaptação, quanto para mitigação. A diretiva do governo federal de institucionalizar a agenda climática na Esplanada dos Ministérios, até aqui, não germinou no MEC.

Rio Tarumã-Açu, afluente do Rio Amazonas, Manaus/AM, novembro de 2023. Estiagem e seca têm sido sinais frequentes de desordem climática, que atrapalham o transporte escolar e a formação educacional de crianças e jovens em regiões vulneráveis. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil.

Tarifas, minerais e o cerco norte-americano: ameaças e estratégias andam juntas 

Nesta semana, justamente às vésperas da entrada em vigor do tarifaço geral de 50% imposto por Donald Trump ao Brasil, começou o burburinho sobre o interesse dos EUA em minerais estratégicos nacionais. A origem da história teria sido uma declaração do encarregado de negócios dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, durante conversa com representantes do empresariado brasileiro ligado à mineração, apurou o portal G1

O jornalista André Trigueiro trouxe uma reflexão importante: o sinal ianque para explorar os minerais brasileiros – essenciais para a neoindústria e a transição energética – acontece justamente após uma sequência crítica de afrouxamentos na legislação brasileira, a exemplo da lei do marco temporal para demarcação de terras indígenas (onde se situa parte dos minerais, especialmente na Amazônia) e o novo marco do licenciamento ambiental, recém-aprovado no Congresso. 

Apesar de, em tese, o emprego de tarifas ser uma medida comercial, se na prática ele tem sido intencionalmente distorcido para chantagens com finalidades não-comerciais (como interferir no funcionamento do sistema de justiça de um país), então a moral da história é: tudo é possível. Por isso, todo cuidado é pouco. Afinal, aí está a Ucrânia, que poucos meses atrás teve de se submeter a um acordo na mesma matéria, em troca de “apoio”. Embora o Brasil e aquele país europeu estejam em situações geopolíticas absolutamente distintas, o pretexto dos EUA é o mesmo: usar a vulnerabilidade de um país para obter vantagens econômicas – e nesse caso, estratégicas – sobre ele. 

Nada de exatamente novo ao Brasil, que, a bem da verdade, já fez, há muitas décadas, a escolha de abrir mão de suas reservas minerais. Em minerais estratégicos, de certo modo, também. Porém, na hipótese de um escancaramento das reservas nacionais ainda inexploradas, não é só a soberania que escorre pelas mãos: são a Transformação Ecológica e a visão de longo prazo, também.

MUNDO

Cúpula de Presidentes dá ênfase a compromisso de integridade da informação climática

Nesta semana, em Santiago, presidentes de Brasil, Chile, Colômbia, Uruguai e Espanha estiveram reunidos para reafirmar a essencialidade da democracia como saída para os problemas complexos que o mundo enfrenta. A reunião foi chamada de “Democracia Sempre”. 

Na Declaração final do evento, a mudança do clima foi oficialmente registrada, especificamente em relação a fortalecer a iniciativa de integridade da informação climática, capitaneada por UNESCO e presidência da COP30, que busca combater a desinformação sobre mudança do clima, ao mesmo tempo em que tenta chamar a atenção da sociedade para a ação climática. 

Ainda sobre a UNESCO, também nesta semana os EUA anunciaram o fim de sua participação no organismo, na mesma esteira utilizada para o fechamento da USAID (Agência Estadunidense de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento), concretizada no início de julho. O motivo? O de sempre no período Trump: o alegado “meu pirão primeiro” (America first).

Declaração UE-China

E duas das maiores potências emissoras do mundo fizeram uma declaração conjunta sobre mudanças climáticas, no âmbito do Encontro entre China e União Europeia, que celebrou 50 anos de relações diplomáticas e o aniversário dos 10 anos do Acordo de Paris. 

A declaração reforça a liderança climática que ambos atores almejam representar para o multilateralismo, o apoio à Presidência brasileira para entregar medidas ambiciosas na COP30 e a importância da adaptação climática em todos os níveis e escalas. Por fim, formalizaram o compromisso de submeterem suas NDCs economy-wide e alinhadas com a meta de 1,5ºC até a COP30. Essa sinalização política tem peso no cenário geopolítico atual, mas precisa se traduzir em ações concretas rapidamente, para que China e UE afirmem a liderança pelo exemplo a que se propõem.

MONITOR DE DESASTRES

O Monitor de Desastres captou 11 atos de reconhecimento de emergência decorrentes de eventos climáticos extremos, que impactaram 162 municípios. A Estiagem foi mais frequente, muito por conta de sua ocorrência em 102 municípios do estado de Pernambuco. Na Bahia e na Paraíba, ela também se faz presente. As Chuvas Intensas se concentraram no sul do Brasil, assim como as Inundações.

Para consultas detalhadas, visite nosso Monitor de Desastres.

Nota explicativa: os dados registrados no Monitor de Desastres referem-se única e exclusivamente às situações de emergência ou calamidade pública reconhecidos oficialmente pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil/MDIC nesta semana. Eventualmente, é possível que desastres ocorridos na mesma semana não sejam contabilizados, dado que o reconhecimento do governo federal leva alguns dias para ser publicado.

TALANOA POR AÍ

A presidente da Talanoa, Natalie Unterstell, participou do Global Citizen Amazônia realizado em Belém, nesta semana. Ao integrar o painel “Rumo às emissões net-zero na Amazônia” ao lado do presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho, Juan Carlos Lozada, da Câmara dos Representantes da Colômbia, e Carolina Pasquali, do GreenPeace Brasil, a especialista em políticas climáticas comemorou o parecer histórico emitido pela Corte Internacional de Direitos Humanos que passou a considerar a omissão e o descumprimento dos países em relação às metas do Acordo de Paris como violação do direito internacional. Com a decisão, aumenta a pressão sobre os países, que devem elevar suas metas voluntárias de redução de emissões ao patamar da obrigatoriedade.

A presidente da Talanoa, Natalie Unterstell, participou do Global Citizen Amazônia realizado em Belém-PA, nesta semana (25 de julho de 2025). Foto: Global Citizen/Divulgação.
Global Citizen Amazônia (Belém-PA). Foto: Global Citizen/Divulgação.

E a coordenadora de diplomacia climática Daniela Coimbra Swiatek representou a Talanoa no Global Policy Dialogue, em Vitória-ES. Representantes de governos, sociedade civil, academia e organizações internacionais de diversos países se reuniram para discutir soluções concretas rumo à “COP da implementação”, com foco em financiamento climático e transições justas. Realizado pela Plataforma CIPÓ, o encontro contou com a participação do presidente da próxima Conferência do Clima, André Corrêa do Lago. A especialista da Talanoa participou do debate sobre o Futuro das COPs, que também contou com a participação da Diretora da Presidência da COP, Alice Amorim, que discutiu como avançar na implementação das decisões negociadas e aumentar a ambição para compromissos além das NDC.

A coordenadora de diplomacia climática Daniela Coimbra Swiatek representou a Talanoa no Global Policy Dialogue, em Vitória-ES. Foto: Augusto Ribeiro / Plataforma CIPÓ.

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TALANOA NA MÍDIA

Um Só Planeta (Globo.com) Reportagem repercutiu a fala de Natalie Unterstell, presidente da Talanoa, no painel “Rumo às Emissões Net-Zero na Amazônia”, durante o Global Citizen NOW: Amazônia, nesta semana, em Belém.
Jornal de Brasília Coluna de Analice Nicolau abordou a análise da Talanoa sobre a Estratégia Nacional de Mitigação.
JOTA Site publicou o artigo do Especialista em Política Climática da Talanoa, Caio Victor Vieira, intitulado: “Energia para a Transição Energética”.
Cenário Energia Portal traz uma reportagem sobre a crítica do Instituto Talanoa ao Plano Clima, com cobrança de mais ambição no setor de energia.

Bom fim de semana,
Equipe POLÍTICA POR INTEIRO

Equipe Editorial (Liuca Yonaha, Marta Salomon, Melissa Aragão, Ester Athanásio, Marco Vergotti, Renato Tanigawa, Taciana Stec, Wendell Andrade, Daniel Porcel, Caio Victor Vieira, Beatriz Calmon, Rayandra Araújo e Daniela Swiatek).

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