Desperdiçando energia

(O conteúdo que você vai ler a seguir é feito totalmente por humanos, e para humanos)

A menos de 80 dias para a realização da COP30, em Belém, o Brasil, na condição de presidente da Conferência, tem a chance de liderar um debate multilateral sobre a transição energética justa e ordenada para longe dos combustíveis fósseis, exatamente como o compromisso apresentado na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) brasileira levada à COP29, em Baku. Em vez disso, o governo tem, de modo reiterado, escolhido a ambiguidade. O país afirma e reafirma compromissos climáticos enquanto, em paralelo, no tema Energia, esquiva-se de propor medidas concretas e coordenadas para uma descarbonização em escala. 

Essa incoerência pode corroer a credibilidade internacional de um país que, desde a Rio 92, construiu sua imagem como um protagonista nas negociações ambientais globais. Acontece que, a cada contrassenso detectado, o Brasil vai inevitavelmente apequenando-se nesse papel, perdendo espaço geopolítico, e atirando pela janela a chance de fundar um direito climático internacional que salve a coletividade e tudo o que nela cabe.

Um exemplo marcante desta instabilidade está na relação brasileira com sua vizinhança panamazônica. O governo segue afirmando a defesa da soberania como princípio e estratégia, especialmente ao fortalecer o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) sob o mote de evitar a internacionalização da região. No entanto, paradoxalmente, não responde ao pleito racional e legítimo de que o bioma trilhe um caminho gradual que leve à completa libertação da exploração de petróleo e gás, mesmo após sucessivos alertas científicos de que a Amazônia flerta firmemente com o ponto de não-retorno. 

A ambiguidade entre o discurso de soberania e a prática de seguir desentranhando fósseis do subterrâneo, escravizando a economia nacional pela ideia de “explorar até a última gota”, mina a credibilidade do Brasil no debate climático. A começar do nível regional. Vale lembrar que, em agosto de 2023, durante a Cúpula da Amazônia, o Brasil encorajou seus vizinhos a dar centralidade a uma política climática baseada em convergências regionais, falando em transição energética e em “evitar que a Amazônia atinja o ponto de não-retorno”, texto literal na Declaração de Belém. Acontece que, logo no ano seguinte, em 2024, o Brasil pôs em marcha um programa nacional de expansão de Óleo & Gás, o que não apenas acelera o país em direção a uma mudança irreversível do bioma, como também nos deixa “sem cara” diante de outros compromissos expressos na Declaração, a exemplo de uma gestão integrada de recursos hídricos. É a pasta de Energia jogando solta, como se não houvesse um amanhã mais quente e hostil. 

Nesse sentido, não adiantará o governo convidar o setor privado para investir em hidrovias na Amazônia – como fez nesta semana – se o agravamento da mudança climática inviabiliza volumes d’água necessários para uma logística regular que se valha dos rios da região. Com que segurança investimentos privados se dariam em condições como essas? 

O problema é ainda mais grave quando a própria produção de energia elétrica é prejudicada. Com rios mais vulneráveis à estiagem e à seca, a produção hidrelétrica padece, e a segurança energética nacional – tão defendida pelo próprio Ministério de Minas e Energia – é ameaçada. Ainda assim, o ministro Alexandre Silveira assunta a construção de nova hidrelétrica, justamente na Bacia do Rio Madeira, que há pouco tempo teve oficialmente reconhecida situação crítica de escassez hídrica, pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).  

E não é só isso. A incoerência também ricocheteia no setor de energia limpa. Apesar de as modalidades eólica e solar já representarem cerca de 20% da matriz elétrica nacional, a má gestão do sistema elétrico tem resultado em desperdício de uma parcela significativa dessa produção. Esse fenômeno, conhecido como curtailment, não é inevitável: é resultado de uma escolha política em não modernizar o sistema, preservando espaço para fontes térmicas. Segundo o Balanço Energético Nacional (BEN) 2025, mais de 90% das perdas de energia no país se concentram em três segmentos: centrais elétricas, transmissão e distribuição de eletricidade e carvoarias. Em 2024, as perdas nas centrais aumentaram justamente pelo crescimento da geração a partir de fontes térmicas, como gás natural, bagaço de cana e licor preto. O desperdício está diretamente associado ao fato de que essas fontes, baseadas em combustíveis poluentes, são caras, subsidiadas com recursos públicos e ineficientes na conversão de calor em eletricidade. Ou seja: escolhemos manter um sistema pesado, custoso e poluente, em detrimento de aproveitar plenamente a energia limpa já disponível. 

E o hidrogênio, hein?! Chama a atenção, também, sua ausência na pauta oficial. Outrora um tema de entusiasmo, com expectativa em alta para que o Brasil se posicionasse como protagonista global nesse mercado, o tema anda desaparecido da agenda de governo e não avança em termos de implementação concreta. A falta de prioridade nesse setor estratégico indica mais uma oportunidade perdida em consolidar um futuro energético de baixo carbono.

E tem mais! À medida em que a matriz elétrica brasileira se expande com forte participação das renováveis, um incêndio em turbinas eólicas no Ceará abriu espaço para que um novo tópico se imponha: a necessidade de mecanismos robustos de seguro e de segurança para projetos eólicos. O tema, que detalhamos em uma análise fresquinha no nosso blog, mostra como a consolidação de um setor energético limpo depende não apenas de investimentos, mas, de novo, do básico: governança clara, regulação coerente e confiança dos agentes de mercado.

Por aqui, a gente não cansa de repetir: o Brasil, mesmo diante de condições únicas para liderar a transição, prefere multiplicar sinais contraditórios. Se o país ainda pretende ser um ator geopolítico relevante no pós-COP30, tem a obrigação de alinhar discurso e prática antes que a janela de oportunidades se feche. 

O Brasil quer ter credibilidade com quem precisa de justiça climática, ou com quem impede que ela exista? 

Faltam 72 dias para a COP30.

Boa leitura!

TÁ LÁ NO GRÁFICO

O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês, como vem sendo mais conhecido) ainda está em gestação, com parto marcado para a COP30, mas já se coloca como uma das grandes entregas possíveis da presidência brasileira durante o mandato. O mecanismo financeiro não é “pires na mão” e tem como carro-chefe a lógica de investimento, seja de países soberanos, seja do setor privado. Ou seja, fala o linguajar do sistema econômico: investimento, retorno, performance, desconto, penalidades, técnica. Se o volume aportado em nome da conservação de florestas tropicais chegar a US$ 125 bilhões, alcança-se sua principal condição objetiva de implementação e, o melhor, de modo perene. Conheça mais sobre como esse caminhão de letras “F” pretende reunir inteligências financeira e territorial, e entenda por que ele é uma chance real de o pulso do multilateralismo provar que ainda pulsa.

FRASE DA SEMANA

“Seria um absurdo sair do Acordo de Paris.”

Fernando Brom, subsecretário de Meio Ambiente da Argentina, em entrevista sobre gestão ambiental do governo Milei, ao jornal La Nación. Foto: argentina.gob.ar/Reprodução

ABC DO CLIMA

Serviços Ecossistêmicos (Serviços Ambientais): são benefícios à humanidade gerados pela natureza e que dão suporte para que indivíduos, populações, cidades, instituições e economias em todo o planeta funcionem. Juntos, os SE são a base de sustentação da existência humana como a conhecemos. São quase 20 serviços diferentes, classificados em 4 grandes grupos: (1) de provisão, (2) de regulação, (3) de controle e (4) culturais/espirituais. Da comida e da água que nos nutre, ao controle biológico que impede que pragas arrasem produções agrícolas; do conforto térmico e da “limpeza” do ar em cidades ao fornecimento de ativos medicinais; da regulação do ciclo de chuvas até a contemplação estética de áreas naturais que colaboram para nossa saúde mental e física, todos esses são serviços ecossistêmicos, essenciais na vida cotidiana. Conhecer os SE – e estabelecer programas públicos e privados que os valorizem – é essencial para mitigar as causas da mudança do clima, assim como também para adaptar as populações humanas aos efeitos que já não temos mais conseguido conter. O tema é essencial na agenda climática porque, apesar de imprescindível, os serviços prestados pela natureza não têm entrado na conta da economia: ou seja, vêm “sem custo”, o que em parte explica a desconsideração dessa mesma natureza quando intervenções humanas são projetadas no ambiente, como se esses serviços fossem “invisíveis” ou “sem valor”. É muitas vezes utilizado como um sinônimo de Serviços Ambientais, o que, na maioria das vezes, não traz prejuízo no entendimento da ideia central. No entanto, é importante saber que há variações de conceito, que se dão quanto a quem presta esses serviços e quanto à maneira em que esses serviços são reconhecidos. Por causa dessas variações, está formada a sopa de letrinhas: se o serviço é prestado pela natureza, normalmente chamamos de Serviços Ecossistêmicos (SE); se é prestado pela natureza com participação e apoio vital de populações humanas, chamamos de Serviços Ambientais (SA); quando vamos reconhecer esses benefícios sob uma lógica meramente financeira, dizemos que o mecanismo a ser implementado é um Pagamento por serviços ambientais (PSA) ou Pagamento por serviços ecossistêmicos (PSE); já se a ideia é premiar para além do dinheiro, em uma abordagem mais ampla, que inclua retornos não-monetários – como acesso diferenciado a determinadas políticas públicas – o termo empregado passa a ser Incentivos (ISA ou ISE), em vez de Pagamentos. Desde 2021, o Brasil tem uma lei que cria a Política Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais (PNPSA), atualmente com regulamentações sendo propostas. Os SE têm conexão direta a vários assuntos do linguajar climático, como Soluções Baseadas na Natureza (SbN), armazenamento e sequestro de carbono e sociobioeconomia. Todos eles são ou dependem de serviços ecossistêmicos para existir. 

Outros detalhes sobre Serviços Ecossistêmicos estão em nossa edição #49 do Tá Lá no Gráfico, nossa série visual sobre os diferentes assuntos ligados ao tema climático.

MONITOR DE ATOS PÚBLICOS

Nosso Monitor de Atos Públicos captou 14 atos relevantes para a política climática nesta semana. O tema mais frequente foi Terras e Territórios, com 8 atos. Já a classe mais recorrente foi Regulação, com 8 normas, incluindo uma norma do Conselho Monetário Nacional (CMN) que traz alterações ligadas ao Fundo Clima. Finanças, que havia liderado na semana anterior, teve apenas duas normas.

Novos reconhecimentos de Territórios Quilombolas

Nesta semana, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) procedeu com o reconhecimento de dois Territórios Quilombolas (TQs) nos municípios de Baião e Cametá, na região do Baixo Tocantins, no Pará. O monitoramento da Política por Inteiro constata que o ritmo de reconhecimento de TQs em 2025 está em ritmo menor do que nos anos anteriores deste governo.

Alerta ligado no Norte 

Assim como já havia acontecido em 2024, os rios Juruá, Acre e Iaco – e, agora, o Purus – voltam a entrar em situação crítica de escassez hídrica, no Norte do país. Esse enquadramento ocorre logo após 21 dos 22 municípios acreanos terem tido situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, em 18 de agosto, informação trazida em nosso último Boletim Semanal. Embora conhecida pela abundância, a região agora passa a sofrer restrições para novas autorizações de uso d’água. Planos de contingência aos setores que já têm autorizações deverão ser acionados. O enquadramento da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) tem prazo indeterminado.

MMA divulga desempenho

Nesta semana, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) divulgou em portaria seu desempenho nas metas institucionais anuais, pactuadas internamente de jun/24 a mai/25. Das 10 metas pactuadas, apenas uma não apresentou o resultado esperado: o “acompanhamento de áreas passíveis de Regeneração Natural, Recuperação ou Recomposição da Vegetação Nativa”, justamente um dos principais gargalos do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), e seu programa operativo, o Proveg.

BRASIL

Nível dos reservatórios já preocupa

Nesta semana, a Sabesp anunciou redução da pressão da água no abastecimento da Grande São Paulo, durante a madrugada. Com menor pressão, a vazão de água é menor, estratégia para reduzir perdas no sistema e preservar os reservatórios. O comunicado à população deixou claro o motivo da medida, que seguiu determinação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp): “Devido à estiagem e ao baixo nível dos mananciais, a Sabesp está reduzindo a pressão da água no período noturno, das 21h às 05h, em toda a Região Metropolitana de São Paulo”. O nível de água dos sistemas que abastecem a Grande SP está no menor nível desde 2015, quando ocorreu a pior crise hídrica da região. 

Além do risco de escassez no abastecimento, a seca impacta o setor elétrico. No site do Operador Nacional do Sistema (ONS), em 26 de agosto, o subsistema Sudeste apontava apenas 58% do volume nos reservatórios, o que é preocupante considerando a tendência de duração do período seco. A baixa dos reservatórios no Sudeste converge com o que também já ocorre ao Norte, com reconhecimentos oficiais de escassez hídrica (vide nota acima, sobre o Acre). Não custa lembrarmos: tudo está interligado.

Fonte: canal de comunicação da Sabesp com o cidadão, no WhatsApp, 27/08/2025.

MUNDO

Sétima Carta da Presidência 

A 7ª Carta da Presidência da COP30, assinada pelo embaixador André Corrêa do Lago e divulgada nesta sexta-feira (29), reforça o papel indispensável do setor privado na implementação da agenda climática global. O documento destaca que a transição para uma economia de baixo carbono é irreversível e já oferece oportunidades concretas de inovação, geração de empregos e competitividade.

A carta também reafirma a realização da COP30 em Belém, reconhecendo os desafios logísticos, mas ressaltando que sediar a conferência no coração da Amazônia será um marco histórico e simbólico da urgência da crise climática.

Veja a nossa análise completa da 7ª Carta aqui.

Países amazônicos endossam TFFF

Um comunicado dos nove países que integram a chamada Pan-Amazônia reforçou o apoio ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre, o TFFF, mecanismo financeiro que vem sendo concebido a múltiplas mãos. Dos signatários, Brasil e Colômbia são os únicos representantes latino-americanos no chamado Comitê Diretor Interino (CDI) de estruturação do fundo, que deve apresentar a “arte final” durante a COP30, em Belém. 

Na mensagem, os países destacam que o TFFF é complementar, e não excludente, a outras iniciativas existentes, e que sua implementação é importante para fazer os países florestais avançarem no cumprimento dos compromissos assumidos na Convenção do Clima, em especial no Acordo de Paris. 

Esse reconhecimento de complementariedade pode até parecer meramente protocolar, mas traz um signo relevante na mesa da diplomacia climática. Isso porque o Brasil busca fazer do fundo um mecanismo adicional aos esforços domésticos de cada beneficiário. Ou seja: a mobilização de recursos financeiros via TFFF para cada país não pode ser utilizada, internamente, como pretexto para que os próprios governos reduzam (ou até substituam) seus orçamentos nacionais em conservação de florestas ao longo dos anos. Esse deverá, aliás, ser um dos requisitos de elegibilidade e acesso ao mecanismo.

Declaração de Ministros da América Latina e Caribe 

Ocorreu nestas quinta e sexta (25 e 26), na Cidade do México, a Reunião Ministerial da América Latina e do Caribe para a implementação da ação climática regional (na Cidade do México).

A reunião teve como resultado uma declaração de ministros de 22 países que ressaltou a importância da transição para longe dos fósseis na região, bem como a prioridade regional de elevar a adaptação ao mais alto nível político. A aprovação do documento em tão somente dois dias de encontro representa bons sinais para o multilateralismo na região. Espera-se que essa demonstração de união para a ambição climática seja o princípio de uma melhor articulação para a entrega de NDCs e Planos Nacionais de Adaptação neste ano, bem como uma coordenação mais efetiva nas salas de negociação na COP 30. 

Analisamos os elementos de adaptação climática da Declaração, e muitas outras novidades para a temática em nosso boletim de agosto da Força-Tarefa “Adaptação como prioridade para a COP 30”.

MONITOR DE DESASTRES

O Monitor de Desastres captou 6 atos de reconhecimento de emergência decorrentes de eventos climáticos extremos, que impactaram 17 municípios. O evento mais recorrente foi Estiagem, concentrada na Região Nordeste do país. A Seca foi registrada pontualmente na Região Norte e Nordeste e também no Sudeste. As Tempestades ocorreram no Sul e Sudeste.

Para consultas detalhadas, visite nosso Monitor de Desastres.

Nota explicativa: os dados registrados no Monitor de Desastres referem-se única e exclusivamente às situações de emergência ou calamidade pública reconhecidos oficialmente pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil/MDIC nesta semana. Eventualmente, é possível que desastres ocorridos na mesma semana não sejam contabilizados, dado que o reconhecimento do governo federal leva alguns dias para ser publicado.

TALANOA POR AÍ

A Talanoa e a Força-Tarefa de Adaptação como Prioridade para a COP30 estiveram representadas nos Diálogos com Patrícia Espinosa e atores não-estatais, na Cidade do México, nesta semana. O encontro com a embaixadora do México que presidiu a COP16 e é Enviada Especial para a América Latina e Caribe da COP30 ocorreu no âmbito da Reunião Ministerial da América Latina e do Caribe para a implementação da ação climática regional. Na ocasião, o especialista em políticas climáticas da Talanoa Daniel Porcel destacou a agenda de adaptação. A conversa contou ainda com a presença dos enviados especiais da sociedade civil e do setor empresarial da COP30. O diálogo foi convocado pela Iniciativa Climática de México, Transforma, Instituto Talanoa e onepoint5.

Foto: Instituto Talanoa/Divulgação
Foto: Instituto Talanoa/Divulgação

Na área de Mitigação, colaboramos em diálogos regionais. O especialista em política climática da Talanoa Caio Victor Vieira apresentou a sessão “Na trilha das NDCs: os avanços e retrocessos dos compromissos climáticos”, discutindo com jornalistas da América Latina aspectos básicos das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e explorando caminhos para que os países latino-americanos tenham NDCs ambiciosas. O encontro, organizado pela Climate Tracker, foi online. 

Caio também participou da construção do pensamento político da Aliança de Juventude por Governança Energética, rede formada por coletivos e organizações juvenis do Norte e Nordeste engajadas na defesa de uma transição energética justa, ecológica e popular, com protagonismo das juventudes. Nesse contexto, apresentou as iniciativas da Talanoa e ofereceu uma formação sobre estratégias rumo à COP30, linhas de negociação e itens de agenda de ação que envolvem a transição para longe dos combustíveis fósseis.

Foto: Instituto Talanoa/Reprodução

TALANOA NA MÍDIA

O GloboNatalie Unterstell é entrevistada em reportagem sobre a Nova Meta Coletiva de Financiamento Climático (NCQG).
TerraA especialista em políticas climáticas do Instituto Talanoa Taciana Stec foi entrevistada para falar sobre impactos da elevação do nível do mar.
ClimaInfoA Talanoa é citada em notícia que sobre transição energética quando fala sobre estudo da Estratégia Nacional de Mitigação.

Bom fim de semana,
Equipe POLÍTICA POR INTEIRO

Equipe Editorial (Liuca Yonaha, Marta Salomon, Melissa Aragão, Ester Athanásio, Marco Vergotti, Renato Tanigawa, Taciana Stec, Wendell Andrade, Daniel Porcel, Caio Victor Vieira, Beatriz Calmon, Rayandra Araújo e Daniela Swiatek).

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