Boletim Fundo Clima: Energia renovável domina empréstimos em 2025

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Um projeto de implantação de parque eólico no Rio Grande do Norte, da empresa TGR Subholding, receberá o maior crédito do Fundo Clima, entre os contratos fechados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de janeiro a abril de 2025: R$ 500 milhões. O Instituto Talanoa analisou os empréstimos acordados no primeiro quadrimestre pela principal fonte de financiamento climático do país. O valor total em contratos soma mais de R$ 800 milhões.

Além do projeto eólico em território potiguar, R$ 85,7 milhões serão destinados a financiar 14 usinas fotovoltaicas nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia, tornando a energia renovável o destaque do contratos do Fundo Clima no período analisado.

Em número de contratos, o maior volume foi para a restauração florestal na Amazônia. Foram sete projetos de plantio de espécies nativas, que totalizaram R$ 80,0 milhões. Ainda que a restauração contribua não apenas na mitigação das emissões de gases de efeito estufa, adaptação não foi contemplada de maneira específica em nenhum dos projetos financiados. 

A parcela do Fundo Clima referente a empréstimos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com juros mais baixos do que os de mercado, tem autorização de gastos de ao menos R$ 11 bilhões neste ano. A Talanoa analisou os contratos fechados pelo BNDES entre o início de janeiro e o final de abril, em planilha atualizada pelo banco no final de maio e disponibilizada no início de junho.

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