Talanoa e Tribunal de Contas da União defendem mais ação e menos “greenwishing”

Nesta segunda-feira, quinto dia da Conferência das Partes, a COP28, participamos do painel “Consórcio Interestadual para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal”, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI).

No evento, a presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell, destacou para o presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, para o secretário de Meio Ambiente do Pará, Mauro O’ de Almeida e aos demais convidados, que o momento é de implementação, de olhar para o quem, quando e como na governança climática. “Além do greenwashing, também temos que tomar cuidado com greenwishing – só promessas, sem ação.” Segundo Natalie, devemos ir além da redução das emissões via queda no desmatamento. Temos que mirar os próximos passos: a agricultura e a energia.

Já Bruno Dantas pontuou que o TCU possui um papel importante na agenda climática, pois possui independência e está em uma função de poder apontar erros e cobrar por pontos de melhoria. No evento, o TCU lançou o Climate Scanner, uma plataforma internacional de indicadores com 3 eixos: políticas públicas, governança e financiamento. O próximo passo é capacitar auditores a partir dessa metodologia. O relatório Política Climática por Inteiro, lançado no último mês pelo Instituto Talanoa e apresentado nesta COP, tem muito a contribuir com esta iniciativa. 

Em uma análise no blog da Política por Inteiro, nosso especialista em políticas públicas para a Amazônia, Wendell Andrade, já defendeu uma atuação concertada entre Tribunais, órgãos executivos e sociedade civil para evitar a inviabilidade de programas de governo para apoiar a sustentabilidade do orçamento público. Ainda não leu? Acesse aqui.
Foto: Marina Caetano/Instituto Talanoa

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