Mais adaptação, menos guerra

(O conteúdo que você vai ler a seguir é feito totalmente por humanos, e para humanos)

Foto: Daniel Porcel/Talanoa, junho/2025.

Chegando ao meio do ano, finalizamos nesta semana uma escala importante no caminho à COP30 em Belém: a Conferência de Bonn, na Alemanha. As negociações não levaram exatamente ao ponto que gostaríamos, mas algo avançou. E, mais importante, ficou mais evidente ainda quais são as pedras no caminho até novembro. A maior delas e que todos se evadem da responsabilidade de carregar se chama financiamento climático e acaba atrapalhando o trabalho para superar outros obstáculos. Países desenvolvidos e em desenvolvimento discutem quem move esse pedregulho, e as outras pedras vão sendo tocadas bem de leve ou seguem intocadas enquanto não se resolve quem paga a conta – que só aumenta.

O quanto o financiamento climático tem potencial para travar negociações ficou claro desde os inícios dos trabalhos em Bonn, em que o debate para a adoção da agenda oficial se estendeu por mais de 30 horas. Ele foi tomado, sobretudo, pelo pedido de países em desenvolvimento (especificamente, os Países em Desenvolvimento com Ideias Semelhantes, os LMDCs, na sigla em inglês, representados pela Bolívia) para inserir um item sobre o Artigo 9.1 do Acordo de Paris. Ele trata sobre os recursos dos Países Desenvolvidos para apoiar a ação climática nos Países em Desenvolvimento. Por fim, ainda que não tenha virado um item de agenda oficial, o tópico ganhou sessão de consulta e também apareceu em inúmeras salas e conversas nas duas semanas de negociações.

Se negociar o financiamento já é um desafio, tratar de garantir os fluxos financeiros para adaptação é tarefa hercúlea que precisa ser enfrentada para que a COP30 seja um marco. “O financiamento para a adaptação segue sendo o elo mais frágil da arquitetura climática”, afirma posicionamento da Força-Tarefa Adaptação como Prioridade rumo à COP30 — integrada por organizações da sociedade civil da América Latina, como Argentina 1.5, Fundación Avina, CANLA, Talanoa, Redes Chaco, Conectas Direitos Humanos, Instituto Socioambiental, Instituto Decodifica, Perifa Sustentável e outras aliadas regionais. 

Como todo grande desafio, é preciso ter bom ânimo para assimilar pequenas vitórias, e Bonn tem lá as suas. O Objetivo Global de Adaptação (GGA, na sigla em inglês) contabilizou avanço com a extensão do trabalho dos especialistas que caminham para finalizar a seleção de indicadores para as suas metas – até novembro deverão ser reduzidos de quase 500 para 100 indicadores. Mas alguns embates seguem em aberto. Um deles é sobre aplicabilidade na vida real versus o perigo de uma abordagem meramente tecnocrática, que não faça diferença nas decisões públicas (e privadas) para investimentos em adaptação e resiliência, especialmente nos países do Sul Global. Tão importante quanto, o financiamento para adaptação passou a ser parte central do texto no que se refere aos chamados Meios de Implementação (MoI), instrumento que considera também a qualidade e o grau de acessibilidade a recursos. 

Vários dos temas com mandato de negociação em Bonn tiveram o olhar atento do time da Política por Inteiro, que acompanhou in loco e colaborou com governos e organizações parceiras e redes da sociedade civil, diariamente. Nossa última análise trouxe um balanço final sobre a Conferência, que vale a pena conferir. Algumas agendas ainda devem ter workshops no caminho até Belém. Para estas, ainda haveria uma chance de arredondar os textos antes de Belém, a fim de evitar que a COP30 patine. Por outro lado, há temas em que agora, só mesmo em Belém.

E todos que precisam falar e ser ouvidos na COP30 conseguirão estar por lá? Os custos logísticos – leia-se sobretudo hospedagem – em Belém, no período da conferência, ganharam tanto destaque quanto os itens de negociação em Bonn. Acontece que, diferentemente de meses anteriores, agora não são só notícias esparsas sobre preços exorbitantes aqui e acolá: países já ameaçam mesmo não enviar suas delegações, o que seria um fracasso da COP brasileira e da proposta de “mutirão global” logo na largada. 

Sobre a baixa oferta de leitos na cidade, estavam todos cientes desde Sharm El-Sheikh, em novembro/2022, quando Lula, ainda na condição de presidente-eleito, sem poder de caneta, mas já legitimado, anunciou a intenção em levar a COP30 para a Amazônia. Desde lá, caberia aos governos – em todos os níveis – atuarem para aumentar a oferta de vagas. Esse trabalho teve relativo tempo para começar antecipadamente, tanto pelas mãos do setor público, com a possibilidade de reconfiguração de prédios públicos, vários dos quais até hoje desativados ou subutilizados em Belém, e construção de novos espaços multiuso – funcionais após a COP – quanto pelo estímulo público a investimento privado, quer hotéis, quer plataformas virtuais de aluguel de residências. Quem vive em Belém testifica que ambas as frentes desperdiçaram tempo e começaram de maneira atrasada e atabalhoada, condição que permanece até hoje. Por exemplo, a própria plataforma virtual a ser disponibilizada pelo governo federal desde 2024, e contratada somente ao final de maio, ainda não opera efetivamente para dar vazão às cobranças da comunidade internacional. Belém não pode ser tratada como um absurdo inédito na história, especialmente ao considerarmos o desinvestimento histórico nas cidades brasileiras da Região Norte. 

Para que a Lei da Oferta e Demanda entre em cena a favor da COP30, é esperado que os governos usem de suas habilidades políticas e de articulação para correr atrás do tempo perdido. Só assim os preços tendem a se tornar razoáveis e, então, a relação custo-benefício tenha alguma chance de se apresentar para bem. 

À parte a logística, a preocupação central pós-Bonn é: a ambição dos países em elevar o compromisso de suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) até 2035 continua baixa. Foi exatamente sobre isso que o secretário-executivo da UNFCCC, Simon Stiell, procurou alertar em mais um discurso contundente, nesta semana. 

Opa, alguém aí falou em “meta para 2035”? A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tem! Curiosamente, nesta mesma semana, a organização decidiu que seu investimento bélico (eles preferem que se digam “gastos com ‘Defesa’”) alcançará o patamar de 5% do PIB de seus países-membros dentro de 10 anos. Enquanto o mundo desanda em desordem climática, e o dinheiro público para transição energética, adaptação e outras frentes climáticas é parco, essa é a pauta de prioridades na cúpula do poder político mundial, notadamente EUA, França, Canadá e Japão. A Espanha até chegou a se opor à decisão, ao que passou a entrar na mira das sanções do presidente americano, Donald Trump, no idioma em que ele é mais fluente: tarifaço. 

Dentro das metas de investimento nos próximos anos, até mesmo a adaptação de infraestrutura viária foi discutida entre os membros da organização. Não uma adaptação com base em cenários climáticos, e sim na capacidade de viabilizar a passagem de veículos bélicos, mais pesados e obstinados a tirar vidas, em vez de salvá-las. Uma completa deturpação em relação ao que realmente precisamos. Como na letra de “Selvagem”, de Os Paralamas do Sucesso: “O(s) governo(s) apresenta(m) suas armas/Discurso reticente, novidade inconsistente…” 

Em um mundo mais quente, com recursos mais escassos e cada vez mais mal distribuídos, as tensões e possibilidades de conflito só tendem a aumentar. Lidar com a emergência climática, com ações que possam desacelerar o aquecimento global e tornar sociedades mais preparadas para um clima mais instável, não seria uma medida mais segura e mais barata do que apostar numa custosa e perigosa paz armada? 

Boa leitura!

TÁ LÁ NO GRÁFICO

O item de agenda sobre o Objetivo Global de Adaptação (GGA, na sigla em inglês) provocou uma das discussões mais intensas na Conferência de Bonn. As negociações sobre as questões relacionadas ao tema foram as últimas a serem encaminhadas na Alemanha, nesta semana, sendo as responsáveis pelo prolongamento da 62ª Sessão dos Órgãos Subsidiários da UNFCCC (SB62) até tarde da noite de quinta-feira (26), quase sexta. Esta edição do Tá Lá no Gráfico explica a formulação das metas de adaptação, o caminho percorrido até agora pelos especialistas no estabelecimento de indicadores para mensurá-las e os próximos passos até Belém. Na COP30, espera-se que tenhamos uma lista de até 100 indicadores que vão medir o progresso das metas do GGA e os seus meios de implementação.

FRASE DA SEMANA

“Estamos nos reunindo para afirmar que a cooperação climática é essencial, mesmo em tempos difíceis”.

Simon Stiell, Secretário Executivo da UNFCCC, em discurso durante a Plenária de Encerramento da 62ª Sessão dos Órgãos Subsidiários, em Bonn, na Alemanha. Foto: UN Climate Change.

ABC DO CLIMA

CMA: É a sigla para “Conferência das Partes que serve como Reunião das Partes do Acordo de Paris” (em inglês: Conference of the Parties serving as the Meeting of the Parties to the Paris Agreement). É o órgão dirigente que reúne as Partes (“Países”) anualmente durante o mesmo período da COP (esta, Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – UNFCCC). O objetivo da CMA é supervisionar a implementação do Acordo de Paris e adotar decisões para aplicá-lo, na prática. As decisões publicadas no âmbito da CMA recebem a numeração correspondente à sessão em que foram produzidas. A chamada “1ª sessão” se estruturou durante as COPs de 2016 (Marrakech, Marrocos) a 2018 (Katowice, Polônia). A partir de então, as CMA passaram a receber numerações sequenciais, por ano (2019 englobou a CMA 2; 2020 a CMA 3, e assim por diante). Dessa forma, a COP de Belém recebe a sétima sessão, e portanto os documentos nela gerados terão a identificação “CMA 7”. De forma análoga, também simultaneamente à COP30, reúnem-se os países signatários do Protocolo de Quioto, que recebe a sigla CMP (Conference of the Parties serving as the meeting of the Parties to the Kyoto Protocol), que chega neste ano a sua 20ª edição.

MONITOR DE ATOS PÚBLICOS

Nosso Monitor de Atos Públicos captou 18 atos relevantes para a política climática nesta semana mais curta. A classe mais captada foi Regulação, com 8 atos, bastante puxados pelo reconhecimento oficial de três Territórios Quilombolas e um assentamento, além da criação de dois comitês gestores para temas estratégicos, dentre os quais o de integridade de informações climáticas

Já o tema mais frequente da semana foi Terras e Territórios, com 9 atos, o tema que lidera em 2025, até aqui. Em segundo lugar, o tema Institucional, com 4 atos. 

Nas agendas, Governança liderou, com 9 atos, seguido de Mitigação, com 6.

Territórios Quilombolas voltam à cena

Nesta semana, três Territórios Quilombolas (TQs) foram oficialmente reconhecidos pela dupla MDA-INCRA. Todos no Pará, nos municípios de Moju, Baião e Acará, este último o maior deles, com mais de 12 mil hectares. Apesar de o Incra ter em seu Caderno de Metas o compromisso de reconhecer pelo menos 50 TQs em 2025, o desempenho é tímido até aqui. De janeiro pra cá, são apenas 8 reconhecimentos de TQs, passo fundamental para que as comunidades remanescentes de quilombos ganhem em segurança jurídica e sejam incluídas em políticas públicas, a exemplo do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA). Tais medidas importam porque significam, para além da assistência visando à redução de vulnerabilidades, reflexos na melhoria da governança territorial e na justiça climática.

Corredor Ecológico no Pará

Nesta semana, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o ICMBio emplacaram portaria que cria corredor ecológico abrangendo Unidades de Conservação e uma Terra Indígena, na Amazônia. A norma busca a conservação da diversidade biológica e o uso sustentável dos recursos naturais da área do corredor, o que auxilia a implementação das UCs federais geridas pelo ICMBio e, ao mesmo tempo, da Terra Indígena Trincheira Bacajá, no Pará. 

Este tipo de ato é inédito em anos de curadoria da Política por Inteiro e, em nossa análise preliminar, tem o potencial de se colocar como alternativa diante da atual dificuldade do governo em viabilizar politicamente, junto aos estados, a criação de Unidades de Conservação de maior gradiente de proteção em regiões de maior sensibilidade do ecossistema. Que o Corredor Ecológico Carajás-Bacajá funcione para seguir mantendo os serviços ecossistêmicos que nutrem as pessoas, os negócios e equilibram o clima que garante a vida local. 

Nos últimos anos, são raros os registros sobre o avanço de corredores ecológicos no Brasil. Um levantamento do portal OEco, em 2014, à época apontava que os últimos corredores ecológicos haviam sido oficialmente estabelecidos em 2005 e 2006. Considerando que o ritmo de criação de Unidades de Conservação caiu expressivamente na última década, a tendência se confirmou: o reconhecimento de corredores ecológicos como estratégias efetivas de conservação também esfriou. E lá se foram 20 anos. 

Que normas como a desta semana se multipliquem nos próximos meses, fortalecendo a institucionalidade para a conservação da biodiversidade. Ganha também a governança territorial no país. Agir enquanto há tempo!

Mudança do clima e impactos no Sistema de Saúde

A curadoria de atos da Política por Inteiro tem notado o aumento de repasses financeiros do Ministério da Saúde (MS) para municípios, para tratamento de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Municípios no Sul e no Sudeste têm sido os principais. Entre eles, os destaques têm sido gaúchos, terra justamente onde, há pouco mais de um ano, ocorria um dos eventos climáticos mais extremos da História do Brasil. 

Embora seja difícil fazer uma precisa relação de causa e efeito, a grande quantidade de declarações de municípios em Estiagem do início do ano pra cá – também especialmente no Sul – indica alta correlação com o aumento dos casos de SRAG no país. Com menos chuvas, cai a umidade, e as condições climáticas para proliferação de doenças são favorecidas.

É o custo da mudança climática que governos, grupos econômicos e setores da própria sociedade ainda têm dificuldade em enxergar.

BRASIL

PNMC em perigo: mais-do-mesmo em Brasília 

Enquanto diplomatas, técnicos e negociadores dos países estiveram por duas semanas na Alemanha para buscar arredondar o jogo climático até Belém, nada de colaborações no Parlamento. Na Câmara e no Senado, prevalecem (1) a preocupação central com o avanço de influência – que nesta semana se transfigurou na aprovação do projeto que aumenta o número de deputados federais, de 513 para 531, com rebatimentos nas assembleias estaduais, o que significa mais gastos públicos – e (2) manter vigorosos os embates contra os demais Poderes, em detrimento de questões coletivas urgentes. 

Nesse cenário, mudança do clima segue sendo assunto tratado como um não-problema. Os jabutis recentemente encampados para dentro da lei de eólicas evidenciam esse descompromisso, já habitual, das casas congressuais.  

Então, mas o que isso tem a ver com o clima? Bem, ainda neste ano, o Estado brasileiro tem o compromisso de atualizar sua Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), cujas metas findaram em 2020, fazendo-as convergir com a NDC apresentada oficialmente pelo país, ao mundo, em novembro de 2024. Contudo, em um parlamento como o atual, a cada dia que passa, a missão de atualização da PNMC vai se tornando ainda mais desafiadora.

MUNDO

Paris atrapalhando o Acordo de Paris? 

O presidente da França, Emmanuel Macron, resolveu baixar o nível em termos de ambição climática. O francês quer separar a meta climática da União Europeia para 2040 da sua NDC com metas para 2035 e ainda está tentando adiar a definição da meta de 2040. Na prática, isso coloca a França ao lado de países como Polônia, Hungria e Eslováquia, que têm resistido a ações climáticas mais ambiciosas. Os cientistas são claros: se a UE quiser realmente ajudar a manter o aquecimento global dentro de 1,5°C, vai precisar cortar 90% das emissões até 2040. Separar essas metas e reduzir a ambição da NDC pode mandar um sinal muito ruim para a comunidade internacional, incluindo investidores, empresas e parceiros e até colocar em risco o compromisso europeu com o Acordo de Paris.

London Climate Action Week 

Nem tudo se resumiu a Bonn. Depois de dias corridos na primeira semana da SB62 respondendo sobretudo sobre a logística e Agenda de Ação da COP30, o presidente da Conferência, André Corrêa do Lago, e a diretora-executiva Ana Toni foram para o Reino Unido, para a Semana do Clima de Londres. Para lá, também foi a ministra Marina Silva (MMA), que lançou os Diálogos Regionais do Balanço Ético Global. Ela também fez reuniões com representantes de governos, bancos multilaterais, investidores públicos e privados e organizações da sociedade civil acerca do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF). O mecanismo de financiamento para conservação de florestas é uma das principais apostas do Brasil para a COP30.

MONITOR DE DESASTRES

O Monitor de Desastres captou 7 atos de reconhecimento de emergência decorrentes de eventos climáticos extremos, que impactaram 55 municípios. As tipologias Estiagem, com 23 ocorrências, e Chuvas Intensas, com 16, predominaram. Seca também ocorreu, mas em frequência menor do que nas últimas semanas. 

Nesta semana, o Congresso Nacional determinou a prorrogação da Medida Provisória nº. 1.299/2025, que em maio havia aberto crédito de R$ 0,52 bilhão para ações da Defesa Civil. A sobrevida da MP é por óbvio positiva, uma vez que o país precisa de reforço orçamentário para prevenção e remediação de desastres. No entanto, o movimento é paliativo, e outras MPs com o mesmo objeto deverão vir nos próximos meses e anos. Pelos lados da infraestrutura, estradas já voltam a sentir o impacto de eventos extremos, como um trecho da BR-116 no Rio Grande do Sul, que entrou em situação de emergência.

Para consultas detalhadas, visite nosso Monitor de Desastres.

Nota explicativa: os dados registrados no Monitor de Desastres referem-se única e exclusivamente às situações de emergência ou calamidade pública reconhecidos oficialmente pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil/MDIC nesta semana. Eventualmente, é possível que desastres ocorridos na mesma semana não sejam contabilizados, dado que o reconhecimento do governo federal leva alguns dias para ser publicado.

TALANOA POR AÍ

A delegação de especialistas em políticas climáticas que representou a Talanoa na SB62 encerrou suas atividades em Bonn. Ao longo de duas semanas de trabalho, Caio Victor Vieira, Daniel Porcel, Benjamin Abraham e Natalie Unterstell acompanharam a agenda de negociações com olhar crítico e analítico, provendo informações em tempo real para a produção de conteúdo e análise técnica da Política por Inteiro. A equipe também participou de eventos paralelos e realizou bilaterais com atores de relevância e promoveu o diálogo entre a sociedade civil e os tomadores de decisão. A Força Tarefa Adaptação como Prioridade para COP30 foi representada por organizações da América Latina que se reuniram com a diplomata mexicana Patrícia Espinosa, presidente da COP16, e discutiram as propostas mais urgentes da iniciativa no âmbito da adaptação climática. Ao término das negociações, a coalizão emitiu um comunicado à imprensa destacando principais avanços estabelecidos em Bonn e pontos que precisam amadurecer para que os resultados de Belém sejam satisfatórios.

Foto: Instituto Talanoa
Foto: Daniel Porcel / Instituto Talanoa

TALANOA NA MÍDIA

Estadão O Tá Lá no Gráfico que decifra o organograma da COP30 no Brasil, traduzindo cargos, lideranças e temas, virou notícia.
Capital Reset Artigo de Natalie Unterstell trata do florescer de fóruns climáticos em localidades menos convencionais – e mais criativas – ao redor do mundo.
Valor Econômico O especialista em Políticas Climáticas Daniel Porcel concedeu entrevista sobre o destaque da Adaptação Climática nas salas de Bonn.
G1 A pressão que o Brasil sofre em razão do preço da hospedagem em Belém e os desafios logísticos da COP30 foram comentados pela presidente da Talanoa.
Folha de S. Paulo, O Globo e Estadão Os principais impressos do Brasil repercutiram os textos finais assinados em Bonn, abordando um balanço das decisões, destacando financiamento e adaptação.

Bom fim de semana,
Equipe POLÍTICA POR INTEIRO

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